Colatina é um município brasileiro do estado do Espírito Santo. É a principal cidade do interior do estado e sua influência abrange também cidades do leste mineiro.
Colatina é famosa por seu magnífico pôr-do-sol, por ser um grande pólo
industrial e econômico da região e por suas festas que ocorrem durante
todo o ano.
História
Toda a área do norte do Espírito Santo era dominada por várias tribos indígenas que foram apelidadas pelos colonizadores de Botocudos, em razão do uso do botoque no lábio inferior ou nos lóbulos da orelhas. Os Botocudos viviam em conflito com outras tribos como Pataxós, Cumanachos, Malalis, entre outros. Além dos conflitos armados, a região do vale do Rio Doce foi tardiamente colonizada, pois temia-se que invasores pudessem utilizar o rio para chegar até Minas Gerais e ameaçar as riquezas do período da Mineração. Toda essa região fazia parte do município de Reis Magos, atual município da Serra, mas no início do século XIX várias iniciativas de colonização foram sendo incentivadas. Linhares foi um dos primeiros povoados nesse período.
Em 1833 Linhares alcançava a categoria de Vila, época quando o trecho entre o rio Guandu e Regência começou a ser loteado, pois a navegação do rio por Barcos a vapor passou a ser muito utilizada, e o comércio foi se instalando na região.
Em 1876, italianos, alemães, suíços, poloneses e também brasileiros, foram se instalando em lotes em Santa Teresa, rumo ao rio Doce, formando propriedades agrícolas. Em 1888,
já era elevada à Vila a antiga sede do Núcleo Colonial "Senador Antonio
Prado", passando esta para as margens do rio Santa Maria do Rio Doce,
logo abaixo da barra do rio Mutum. Estava nascendo o povoado de Mutum, hoje Boapaba. O novo Núcleo "Antonio Prado" já estava com seus lotes demarcados pelo engenheiro Gabriel Emílio da Costa, então chefe da Comissão de Colonização.
Dos diversos povoados que formavam o Núcleo "Antonio Prado", um ficou
mais conhecido, o "Barracão de Santa Maria" devido a facilidades de
comunicação fluvial com outros povoados, de Baixo Guandu a Linhares e Regência. Em 1890,
depois da chegada de várias levas de imigrantes italianos, foi
instalado um "barracão" para o Governo, no bairro hoje conhecido como
Colatina Velha, localizado atrás da igreja de São Sebastião. Em 1892 começaram a ser construídas as primeiras casas da cidade de Colatina.
O Barracão do Rio Santa Maria do Doce, em Colatina Velha, cresceu e se tornou um povoado, levantado pelos imigrantes liderados pelo engenheiro Gabriel Emílio da Costa.O distrito de Baunilha começou quase que na mesma época do Barracão de Santa Maria, principalmente após a implantação, em 1906, da Ferrovia Vitória a Minas.
Em 9 de dezembro de 1899,
o povoado de Colatina Velha recebe o nome de Vila de Colatina,
subordinado ao município de Linhares, em homenagem à dona Colatina,
esposa do então presidente do Estado, Muniz Freire.
Retratando a diversidade étnica presente no Espírito Santo, a região de
Colatina tem população multifacetada, mas predominantemente descendente
da colonização europeia, principalmente de italianos, alemães e portugueses.
A ocupação das áreas onde hoje situam-se o município de Colatina tem
relação com a lógica da reprodução da expansão da lavoura cafeeira para
as terras de rarefeita ocupação vizinhas ou ao norte do Rio Doce.
Colaboraram também em tal processo a pouco disponibilidade de terras
agricultáveis na região Centro-serrana do Espírito Santo, que privava
muitas famílias da tradição da herança. Isso tornou imperioso a posse de
novas terras.
Tal movimento foi potencializado pela primeira estação da Estrada de Ferro Diamantina, hoje conhecida como Estrada de Ferro Vitória a Minas
em Colatina e com a comunicação direta com Vitória efetivada, em
virtude da construção da primeira ponte sobre o Rio Doce em solo
capixaba, inaugurada em 1928. O eixo logístico formado pela conjugação
da ponte com a EFVM
determinou uma centralidade no que tange ao norte do Espírito Santo e
áreas dos estados vizinhos (leste de MG e sul da Bahia) que até nos dias
atuais rendem a Colatina a liderança em oferta de serviços de educação,
saúde e comércio varejista.
A crescente vida econômica de Colatina abalou Linhares, tanto
administrativa, quanto politicamente. Todo o comércio de grande parte de
Minas Gerais e do Espírito Santo, que era feito em Linhares, passou a
ser feito em Colatina.6
Então surge um movimento em favor de Colatina, liderado pelo Coronel Alexandre Calmon,
"o Professor Xandoca", que fez com que Colatina passasse a ser a sede
do município, transportando todos os arquivos para Colatina. Em 1907
Colatina torna-se, legalmente, a sede do município, que anteriormente
era Linhares. Colatina continuava como Vila, com a Câmara Municipal de
Linhares e a sede da Comarca com todo o aparelhamento judiciário.
Linhares continuava a ser a sede do município e da Comarca, apenas
nominalmente. Toda a sua administração concentrava-se em Colatina. Com a
Revolta do Professor Xandoca, parentes dele passaram a morar em
Colatina, exercendo liderança política, como Virgínio Calmon Ferreira Fernandes, que foi o primeiro prefeito do município, em 1921, Xenócrates Calmon de Aguiar e Augusto Pedrinha Du Pin Calmon, pai do ex-senador colatinense João de Medeiros Calmon.
A 30 de dezembro de 1921
foi criado o município de Colatina, separado de Linhares, com
território que compreendia toda a área então pertencente ao município de
Linhares, inicialmente compreendendo as terras dos atuais municípios de
Alto Rio Novo, Baixo Guandu, Governador Lindenberg, Linhares, Marilândia, Pancas, São Domingos do Norte e São Gabriel da Palha.
Linhares acabava de perder sua categoria de sede municipal, passando a
ser Vila subordinada a Colatina. Só em 1945 Linhares foi desmembrado de
Colatina.
Distrito de Itapina
O nome do município é uma homenagem a Colatina Soares de Azevedo, neta materna de Joaquim Celestino de Abreu Soares, barão de Paranapanema, e esposa de José de Melo Carvalho Muniz Freire, presidente do Espírito Santo de 1892 a 1896 e de 1900 a 1904.
Em meados do século XX,
assentado nos êxitos da lavoura cafeeira, junto ao Rio Doce e
atravessado pela Estrada de Ferro Vitória-Minas (EFVM), Itapina teve
notório crescimento econômico e populacional, chegando a rivalizar com a
sede do município. Possuía agências bancárias, cinema e um vigoroso
comércio. Em virtude da crise da economia cafeeira (décadas de 1960 e
70), com a política de erradicação dos cafezais, Itapina decaiu.
Geografia
Colatina tem 120.677 habitantes segundo as estimativas do IBGE para o ano de 2013, sendo que 88% da população vive no perímetro urbano. Situa-se às margens do rio Doce, ao norte do estado.
Possui seis distritos: Angelo Frechiani, Baunilha, Boapaba, Graça Aranha, Itapina e a sede.
O rio Doce, maior do estado, corta o município. Os principais afluentes do rio Doce que têm sua foz localizada em Colatina são os rios Santa Joana, Santa Maria do Doce e Laje pela margem direita e o rio Pancas pela margem esquerda.
Apresenta uma configuração irregular, suavemente ondulado. Poucas
cotas altimétricas superam os 600 m de altitude. Destacam-se por todo o
município muitos afloramentos rochosos, graníticos, constituindo-se
alguns como áreas de extração desta rocha ornamental.
O clima é tropical seco com cerca de 900mm de precipitação anual e
grande amplitude térmica anual e diária. A máxima média no mês mais
quente é de 33 °C, sendo uma das maiores do Espírito Santo, porém a
mínima média no inverno, chega a 14 °C, em altitudes de 70m.
Mês | Jan | Fev | Mar | Abr | Mai | Jun | Jul | Ago | Set | Out | Nov | Dez | Ano |
---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
Temperatura máxima °C | 33 | 33 | 32 | 31 | 30 | 29 | 29 | 29 | 29 | 30 | 30 | 32 | 30 |
Temperatura mínima °C | 22 | 22 | 23 | 20 | 19 | 16 | 15 | 14 | 17 | 18 | 19 | 20 | 18 |
Chuvas mm | 110 | 81 | 105 | 66 | 60 | 33 | 11 | 14 | 60 | 111 | 121 | 123 | 895 |
Economia
A economia de Colatina baseava-se num primeiro momento na destruição da Mata Atlântica, com a exploração predatória de madeiras nobres como o jacarandá e a peroba. Os espaços resultantes foram preenchidos com uma agricultura baseada na monocultura do café arábica e a pecuária de corte.
Nos anos 60,
o café arábica foi substituído pelo tipo "robusta" (café conillon),
mais adaptado as condições climáticas locais. No período compreendido
entre o final da década de 1950 e início da de 1970, a região foi a
principal produtora mundial deste tipo de café, que é usado no "blend"
dos cafés produzidos comercialmente.
Na época, Colatina era então o município mais extenso do Espírito Santo,
bem como mais populoso, com 156.495 habitantes em 1957. Mais de 30
linhas de ônibus já ligavam a sede municipal aos distritos mais
distantes, a outros municípios e à Capital do estado. Àquela época,
Colatina, juntamente com outros quatro municípios, classificou-se como
município de maior progresso no Brasil, num concurso promovido pelo
Instituto Brasileiro de Administração Municipal e a revista "O
Cruzeiro".
O café ainda é importante, com destaque também para a indústria -
como é o caso do Café Meridiano, mas seu papel de protagonista na
economia local foi substituído ainda nos anos 70
pela indústria de confecções e outros projetos industriais, sendo que a
indústria de confecções tornou-se um importante vetor de
desenvolvimento, existindo na região muitas fábricas, inclusive com
parte da produção voltada para o mercado externo.
Indústria
Sobre o aspecto industrial, conforme dados da Federação das Indústrias do estado do Espírito Santo (Findes) o parque apresentava, no final da década de 1980,
cerca de 337 empresas, com um total de sete mil empregados. As micro e
pequenas empresas chegam a 6% do total das indústrias. As empresas de
confecção medem o percentual de 36,8%, artefatos de madeira 21,6% e
construção civil 10%. O ramo de confecções abocanha uma significativa
parcela do mercado. Chega a quase 200 empresas, empregando
aproximadamente 5 mil pessoas. O consumo de matéria-prima organiza uma
produção de 700 mil peças mensalmente (8,5 milhões ao ano) gerando um
faturamento médio de 100 milhões de dólares. O consumo de matéria-prima
gasta 700 mil metros de tecido. Emendados, dariam um imenso tapete da
mesma dimensão com pouco menos de dois metros de largura.
Os salários médios dos empregados atingem o patamar de 125 dólares.
As maiores fábricas são a Cherne, Guermar, Uniroupas, PW
Brasil,UOT,etc... O destaque maior da confecção colatinense é a marca,
famosa nacionalmente, conhecida como Lei Básica. As dez maiores absorvem
50% da mão de obra. A origem das indústrias de confecção datam da década de 1960.
Havia necessidade de suprir a demanda de roupas para trabalhadores na
colheita. Surgiram então os primeiros fabricantes. São as confecções
Otto e Valdemar Marino. Antes da erradicação do café, eles já
trabalhavam no ramo de confecções. Por dedução, as primeiras unidades
produtivas surgiram antes de 1967. Atualmente, cobrem grifes de renome
internacional (Yes Brasil, Vide Bula, Ellus e Dijon).O setor
industrial esta em amplo crescimento com novas grandes empresas se
instalando como a Tecnovidro, Bertolini, uma indústria de
medicamentos,entre outras.
O setor industrial responde pela maior parte do ICMS
recolhido na cidade e contribui para a diversificação da economia
colatinense. Os ra.mos industriais mais significativos são os setores
moveleiro, metalúrgico, alimentar e de confecções. E no setor de
confecções entretanto que Colatina encontra sua grande expressão
industrial, destacando-se como empresas mais importantes a Cheme,
Mimo/PMTE, Merpa, Uniroupas e Grupo Guermar, que respondem por mais de
40% da mão-de-obra empregada. O setor de confecções mantém um Centro de
Pesquisa da Moda para dar apoio e informações aos associados. O Pólo de
Confecções de Colatina opera com uma filosofia bastante definida:
qualidade máxima em todo o processo de produção da aquisição da
matéria-prima ao produto final. Este processo de melhoria contínua da
qualidade tem sido responsável pela crescente aceitação das confecções
de Colatina bem como da competitividade que o setor apresenta no mercado
nacional.
Serviços
O município conta com, emissoras de rádio (quatro emissoras FM e uma
emissora AM), duas emissoras de televisão, sendo uma educativa (TV Sim/TVE Brasil canal 7) e outra comercial (TV Gazeta Noroeste/Rede Globo
canal 9), serviço de telefonia fixa e móvel, bem como restaurantes,
hotéis, e hospitais, além de batalhões de polícia militar e uma
guarnição do Corpo de Bombeiros. A rede comercial é a mais ativa do
noroeste do estado do Espírito Santo, oferecendo variedade de produtos.
Assentada às margens do Rio Doce, Colatina tornou-se município chave
de todo o sistema de transporte rodoviário da região noroeste do ES,
como traço de união entre o promissor noroeste do estado e Vitória, a dinâmica capital do Espírito Santo.
Tudo isto, propiciou intensa atividade comercial que elevou Colatina à
categoria de polo regional de distribuição de mercadorias com área de
influência num raio de 200 quilômetros.
Exportadores de café, atacadistas e as lojas de pronta-entrega
dinamizam o comércio local que atende aos municípios do norte-noroeste
capixaba, leste de Minas Gerais e sul da Bahia, representando um universo de mais de 400 mil consumidores.
Diariamente, através da ponte do Rio Doce,
passam centenas de pessoas, que, tendo deixado suas cidades de origem,
aportam em Colatina, atraídas pelos preços competitivos, variada oferta
de produtos e opções dos supermercados e comércio lojista.
Transporte
Colatina é cortada pela BR 259, ligando à cidades do Leste de Minas e
a BR 101, e pela ES 080, que liga as cidades do Noroeste e Serrana do
Espírito Santo. Além da recém-inaugurada ES 248, que liga Colatina à
Linhares, passando por belas lagoas e margeada pelo Rio Doce.
Rodoviário
Colatina é atendida diariamente por dezenas de linhas interurbanas,
possuindo o maior Terminal Rodoviário do Noroeste do Estado. É atendido
pelas Viações Águia Branca; Pretti; São Gabriel; Itapemirim; Marilândia;
Lírio dos Vales; Rigamonte; São Roque; Eucatur; Real Norte/Colibri;
Gontijo; Itamarati; possuindo viagens diárias para Vitória; cidades do
Norte do Es; Leste de Minas Gerais; e Porto Velho (RO). O transporte
coletivo da cidade é realizado pelas empresas Joana D'arc e São Roque,
que atendem toda a região urbana e interior do município. Juntas, as
empresas atendem cerca de 28 regiões da cidade. Sendo a Joana D'arc,
detentora da maior parte dessas linhas.
Agricultura
Em destaque fica o café conillon,
também conhecido como robusta que se constitui na principal fonte de
renda das propriedades de até cem hectares. A comercialização do produto
no norte do estado, concentra se no município. Além do café, o
município também possui lavouras de arroz, feijão, milho e mandioca. Essas não possuem expressão comercial, oriundas da rotação de culturas,
são destinadas ao mercado interno e são um complemente de renda ao
produtor. Dentre as frutas de clima tropical, o cultivo de mamão
apresenta destaque e tem a maior parte de sua produção comercializada no
Rio de Janeiro. Quanto à olericultura,
destacam-se o tomate, o pimentão a berinjela e o jiló. A maior parte da
produção, 70%, é encaminhada à CEASA (Centrais de Abastecimento do
Espírito Santo S/A). O restante permanece no próprio Município. A agropecuária também é bastante forte, com atenção ao frigorífico, Frisa, que a cidade possui.
Turismo
Oferece um grande potencial para o ecoturismo, pois há no campo belas
paisagens e fazendas bem cuidadas. Destaque para São Pedro Frio, a 600
metros de altitude, a 40 quilômetros do Centro, que oferece clima de
montanha aos visitantes. Vale a pena conhecer as lagoas do Limão, Pau
Gigante, Coroa Verde, Barbados, Óleo, Patrão Mor. Além das cachoeiras do
Oito, Onze, Vinte e Onça.
Conta com a melhor churrascaria do noroeste do estado, a sun7
churrasco, onde é representada toda a cordialidade e atendimento do povo
colatinense, conhecida pelo sua carne black angus vem sendo um ótimo
ponto familiar e referência em sua ramo.
Toda tarde, quando o sol se aproxima do horizonte montanhoso, o céu e o leito do Rio Doce
se mesclam de dourado e vermelho e compõem um pôr-do-sol magnífico, um
verdadeiro espetáculo para os olhos. O famoso pôr-do-sol da cidade, que é
conhecida como Princesa do Norte, representa o cartão-postal, junto com
o monumento do Cristo Redentor, que tem 33 metros de altura, localizado
na parte alta do município, no bairro Bela Vista. De diversos pontos é
possível ver a estátua do Cristo, que a todos transmite uma maravilhosa
sensação de paz.O por do sol de Colatina é o segundo mais belo do mundo.
As festas também acontecem durante o ano inteiro. No aniversário de
emancipação do município, em agosto, a comemoração atende todos os
gostos. Há eventos culturais e musicais dos mais variados. Durante o ano
ocorrem os mais animados bailes, um deles, o do Cafona - que ocorre
sempre no segundo sábado de maio -, é conhecido não só no Espírito Santo, mas também em Minas Gerais, Rio de Janeiro, Bahia e Pará.
Alguns pontos turísticos da Princesinha do Norte:
- Cachoeira do Oito
- Cristo Redentor de Colatina
- Avenida Beira-Rio
- Praça do Sol Poente
- Biblioteca Municipal
- Distrito de Itapina
- Distrito São Pedro Frio
Educação
Possui uma rede de ensino fundamental e médio, cursos técnicos, bem
como faculdades reconhecidas regionalmente. Está preparada para entrar
em um novo ciclo de crescimento, com o anúncio de implantação de novas
plantas industriais. Possui um Centro Universitário(Unesc) que é o único
do interior estado a possuir um curso de Medicina, atraindo assim um
grande número de universitários para a cidade.Além da Unesc, Colatina
possui a Funcab (Fundação Castelo Branco), situada no bairro Maria das
Graças. Além das faculdades particulares, Colatina possui ainda dois
campus do IFES (Instituto Federal de Ciência e Tecnologia do Espírito
Santo). Um campus fica localizado na sede do município, no bairro Santa
Margarida, e outro no Distrito de Itapína, às margens da BR 259. O
primeiro, Campus Colatina (antigo CEFETES), possui cursos na área de
tecnologia, como Sistemas de Informação (Bacharel), Saneamento Ambiental
(tecnólogo) e Informática (curso técnico); Construção Civil (técnico) e
Arquitetura e Urbanismo (bacharel); Comércio e Segurança do Trabalho
(Técnicos). Já o segundo, Campus Itapina (antiga EAFCOL), possui Cursos
Técnicos na Área de Recursos Naturais (Técnicos Integrados em
Agropecuária, Zootecnia, Agricultura), na Área de Produção Alimentícia
(Técnico em Alimentos - PROEJA) e Cursos Superiores (Agronomia e
Licenciatura em Ciências Agrícolas).
Lendas
Colatina possui diversas lendas e há vários relatos de OVNIs que apareceram na cidade. Dentre estes casos, o mais famoso é o caso do comerciante Onilson Pátero que afirma ter sido abduzido na cidade de São Paulo e deixado na cidade de Colatina.
Principais Bairros
Ayrton Senna, Adélia Giuberti, Marista, Maria das Graças, São
Silvano, Santa Helena, Sao Marcos, Columbia, Carlos Germano Naumann,
Nossa Senhora Aparecida, Nossa Senhora do Perpétuo, Por do Sol, Santos
Dumond, Maria Ismênia, São Vicente, Vila Lenira, Moacir Brotas, Jardim
Planalto, Bela Vista, Colatina Velha, Honório Fraga, Santo Antônio, São
Braz, Vila Nova, Esplanada, Luiz Iglesias, São Judas Tadeu, Francisco
Simonassi, São Pedro, Vila Amelia, Vicente Soella, Morada do Sol, Olívio
Zanotelli, Fazenda Vitalli, Santa Mônica e OUTROS